sexta-feira, 27 de julho de 2012

Bolsa de valorização à docência é opção para alunos e professores

Bolsa de valorização à docência é opção para alunos e professores
Pibid: apoio financeiro para quem desenvolve projetos em escolas públicas 

A educação de qualidade passa, certamente, pela formação de professores. E aqueles que estiverem interessados em aprimorar seus conhecimentos encontram no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) uma ótima oportunidade. O programa concede bolsas remuneradas para alunos de cursos de licenciatura, para coordenadores e supervisores escolares. Para isso, eles devem apresentar projetos que valorizem à docência, conforme explica abaixo o professor Helder Eterno da Silveira, coordenador-geral de Programas de Valorização do Magistério da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes):

Professor Helder Eterno da Silveira Capes (Foto: Divulgação) 
Professor Helder Eterno da Silveira, da Capes
(Foto: Divulgação)
 
O que é Pibid?
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) é uma iniciativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e tem por objetivo estimular a docência pelo fomento de ações a serem desenvolvidas nas escolas públicas da educação básica por alunos das licenciaturas em conjunto com os professores dessas instituições e docentes das universidades. Para o desenvolvimento dessas ações, a Capes concede bolsas de iniciação à docência para alunos de cursos de licenciatura e para coordenadores e supervisores da instituições de ensino vinculadas ao projeto.

Há quanto tempo existe o Pibid?
O primeiro edital do programa foi lançado em 2007, porém, as instituições iniciaram seus trabalhos em 2008.

Qual a importância do programa?

O programa é fundamental para promover uma mudança na cultura da formação de professores do Brasil, em prol da valorização e reconhecimento das licenciaturas, para o estabelecimento de um novo status para esses cursos, e como política de incentivo à profissão do magistério.

Como funciona o Pibid? Quais são as regras?
Para participar, as instituições de ensino superior, precisam atender as chamadas públicas e submeter projetos a serem avaliados por especialistas na área educacional. As propostas aprovadas são reguladas pela Portaria Capes 260, de 30 de dezembro de 2010. Os projetos devem valorizar a docência, a participação dos alunos nas escolas de educação básica, a interação dos professores dessas escolas, estudantes das licenciaturas e professores das licenciaturas no desenvolvimento de atividades que estimulem a produção de material didático, a reflexão sobre a docência e os espaços de formação, o uso das tecnologias e a proposição de ações organizadas e orientadas por referenciais teóricos claros e contemporâneos na área de educação e formação de professores.

Quem tiver interessado em participar deve apresentar projetos?
Sim. Os projetos são apresentados por professores universitários em atendimento aos editais publicados pela Capes. Assim que aprovado, o professor apresenta um plano de trabalho de atividades a serem desenvolvidas nas escolas de educação básica pelos alunos das licenciaturas em parceria com os supervisores e coordenadores.

Quanto tempo dura o programa?
O programa tem duração de dois anos, podendo ser renovado a critério do edital.

Tem muita gente interessada?
Sim. Praticamente todas as instituições de ensino superior (públicas ou privadas sem fins lucrativos) tem manifestado interesse no programa. Os resultados apontam para uma política forte de consolidação das licenciaturas nessas instituições de ensino, como também, de fixação dos alunos nos cursos de formação de professores.

Os participantes recebem bolsa?
Sim, eles recebem bolsa para atuar nas seguintes áreas:
a) Iniciação à docência – para estudantes de licenciatura, no valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais) mensais;
b) Supervisão – para professores de escola pública que orientem no mínimo 5 e no máximo 10 alunos, no valor de R$ 765,00 (setecentos e sessenta e cinco reais) mensais;
c) Coordenação de área – para professores da instituição proponente. Permitida a concessão de uma bolsa para cada subprojeto aprovado, no valor de R$ 1.400,00 (um mil e quatrocentos reais) mensais;
d) Coordenação de área de gestão de processos educacionais – para professor da instituição proponente. Permitida a concessão de uma bolsa por projeto institucional, no valor de R$ 1.400,00 (um mil e quatrocentos reais) mensais; e
e) Coordenação institucional – para professor da instituição proponente. Permitida a concessão de uma bolsa por projeto institucional, no valor de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) mensais.

Quando acontecem as inscrições?
O edital do programa está aberto e as inscrições poderão ser realizadas pelo representante das instituições de ensino superior até dia 05 de maio.

Existem novidades do Pibid para 2012?O programa está passando por reformulação em suas normas, porém, para o edital 2012 as regras ainda são as mesmas. A novidade é a possibilidade de modificação nos projetos aprovados no âmbito dos editais de 2009, 2010 e 2011. Também é possível que instituições que não possuem Pibid possam submeter seu projeto institucional. Ressalto que a Capes está empenhada em colaborar para qualificação a educação no país, da ensino infantil à pós-graduação, com programas que valorizam a formação de professores, a mobilidade nacional e internacional, a pesquisa e inovação educacional, a interação entre a educação básica, graduação e pós-graduação, os mestrados e doutorados nas diversas áreas do conhecimento, como especial foco em áreas estratégicas para o crescimento e desenvolvimento do país, como as inovações tecnológicas e os processos de formação docente.
 
Consulte o site http://www.capes.gov.br/educacao-basica/capespibid para mais informações sobre o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência.
 
Globo Cidadania - 21/04/2012 05h59 - Atualizado em 27/07/2012 19h19
 

Fonte:http://redeglobo.globo.com/globoeducacao/noticia/2012/04/bolsa-de-valorizacao-docencia-e-opcao-para-alunos-e-professores.html

Acesso: 27/07/12 


Professores usam a criatividade para tornar aulas mais interessantes


Professores usam a criatividade para tornar aulas mais interessantes 

Site Conteúdos Educacionais oferece material para consulta e downloads

Como tornar as aulas atraentes e cativar a atenção dos alunos? Isso não é tarefa fácil para os professores, ainda mais hoje em dia, com o avanço das novas tecnologias. O cansaço e a falta de tempo, provocados pela jornada árdua de trabalho, também podem afetar a criatividade do docente. Mas, mesmo assim, tem gente que enfrenta os problemas e faz o possível para deixar as aulas cada vez mais prazerosas – talvez esse seja o segredo para ser amado pelos alunos. O professor de história Andre Sena, que atualmente dá aula de Relações Internacionais na Faculdade Estácio de Sá, já ouviu de vários estudantes que eles passaram a gostar da disciplina depois que assistiram às suas aulas.

“A sala de aula é o meu lugar. Acho que nosso papel é de condução da reflexão, e esse processo é humano e delicado. Gosto de mostrar para os alunos que a história não está separada da vida deles, na verdade, eles são os produtos mais recentes da história. Temos que envolver o estudante, não para seduzir somente, mas para botá-lo dentro do século 19, por exemplo, como em uma máquina do tempo. Além de professor, sou músico e cantei em um coral de madrigais do século 16. Quando dei aula de história moderna, do século 14 ao 18, tive a ideia de levar o coro para fazer um concerto didático na sala de aula. A reação dos alunos foi maravilhosa. O mais interessante foi aliar a musicalidade com o conhecimento aprendido nos livros”, conta o professor, que leciona desde 2002.

Quando dava aula de geografia no Colégio Estadual Victor Hugo, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, o professor Rogerio Seabra caprichava no desenho dos mapas para contextualizar as aulas para os jovens. “Meu objetivo era que os alunos, principalmente os de escolas públicas, enxergassem na escola uma oportunidade de inserção, pois acredito que a intelectualidade promove a liberdade. A geografia é uma matéria ligada à espacialização dos fenômenos. Nós pensamos juntos os mapas na sala de aula, o que é o resgate de uma tradição que está se perdendo. É importante que eles tenham noção que os acontecimentos têm uma dimensão espacial. Eu brinco dizendo que precisamos entender porque as coisas estão onde estão e não estão onde não estão”, conta Seabra, que pediu licença da escola no início do ano para se dedicar ao doutorado.
 
E aquelas matérias que são conhecidas pela antipatia que despertam nos alunos? A professora Cinthya Ramos parece ter conseguido a fórmula para fazer os alunos gostarem de química.

“Depois de 22 anos dando aula, temos que inventar alguma coisa diferente. Eu costumo me atualizar, fazer cursos de especialização, para ficar por dentro das novidades na minha área. Além disso, o que faz muito sucesso entre os alunos são as aulas de teatro. Em 2011 montamos uma peça usando como tema os modelos atômicos, inspirada no gancho do Ano Internacional da Química. Uma professora de teatro nos ajudou e os alunos ficaram responsáveis pela confecção do cenário e dos figurinos. Acho que é uma maneira de fixar o conhecimento de forma mais prazerosa. Fiz esse trabalho do teatro nos dois colégios em que trabalho, o estadual Vicente Januzzi, na Barra, e o particular Palas, no Recreio, e o resultado foi super positivo em ambos”, comemora Cinthya.

Alguns professores conseguem despertar o interesse do aluno para além da sala de aula, tornando-se verdadeira inspiração para uma futura carreira. Foi o que aconteceu com Felipe Fernandes, que decidiu ser professor de biologia influenciado pelas aulas do mestre Paulo Cesar Estrela.

“Ele me ajudou a descobrir a biologia. Paulo não usava muitos recursos, mas explicava muito bem, relacionando a matéria com situações cotidianas, o que acho muito importante. Ele acabou me indicando para as turmas nas quais dava aula, eu herdei os alunos dele, e segui a mesma linha de atuação. Não tem fórmula para dar aula, pois cada turma é diferente. Vamos nos adaptando e vendo o que funciona ou não”, explica o professor, que dá aula em quatro colégios.
Saber que foi um exemplo para Fernandes é motivo de orgulho para o professor Paulo Estrela. “É muito gratificante descobrir que fizemos diferença na vida de alguém. Faz todo nosso esforço valer a pena”, ressalta.
Assim como o professor Felipe Fernandes, a professora Maria Luiza Mesquita da Rocha, diretora adjunta de Licenciatura, Pesquisa e Extensão do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), não acredita em fórmulas mágicas para dar uma boa aula.
"O professor tem que descobrir o que interessa ao aluno. É importante saber relacionar o conteúdo ensinado com o universo de quem está na sala de aula", explica.
Para Ana Monteiro, diretora da Faculdade de Educação da UFRJ, é preciso criar uma relação de respeito e proximidade com os alunos. "As crianças e jovens devem sentir que o professor está presente e disponível, mas sempre de forma respeitosa - o docente não é mais um 'coleguinha'. É fundamental também elaborar o discurso de forma que o aluno entenda. Ouvimos sempre os alunos dizerem que gostam quando um professor explica bem a matéria. Isso pode ser feito de várias formas, com exemplos, analogias... Por que as pessoas gostavam tanto do ex-presidente Lula? Porque ele fazia comparações que o povo entendia", ressalta.

A tecnologia como parceira da educação

Os professores interessados em material e dicas para incrementar a aula podem consultar o site Conteúdos Educacionais, desenvolvido pela Microsoft. Na área batizada de Educadores Inovadores, é possível fazer download de conteúdos interativos com temas variados, como Alfabetização Digital, Matemática e Objetos de Aprendizagem, entre outros. De acordo com Emílio Munaro, diretor de Educação da Microsoft Brasil, a ideia de criar o site surgiu quando a empresa percebeu que só oferecer cursos para os alunos não bastava.

“Fiz uma visita a uma escola de São Paulo e percebi que os alunos estavam muito à vontade usando as ferramentas digitais, mas os professores só sabiam mexer no básico, sem aproveitar a oportunidade de relacionar a tecnologia com a educação de forma mais ampla. O foco do site é a educação básica (Ensino Fundamental e Médio) e a página é aberta, basta que os professores se cadastrem por meio de um e-mail. Desde 2003 temos o Prêmio Educadores Inovadores, no qual premiamos os melhores projetos que contemplem o uso da tecnologia na sala de aula. Os vencedores ganham laptops, cursos de inglês, entre outros brindes. Acabamos de lançar um novo site de ambiente de colaboração para os educadores, agora a nível mundial, o Microsoft Partners in Learning (disponível também em português) por meio do qual os professores podem trocar experiências e idéias. Essas iniciativas acontecem porque acreditamos que a tecnologia pode ser uma ferramenta transformadora na vida das pessoas”, completa o diretor.

Conheça mais detalhes dos sites Conteúdos Educacionais e Partners in Learning acessando os links: http://www.conteudoseducacionais.com.br/ e http://www.pil-network.com/#

Globo Cidadania - 21/04/2012 05h58 - Atualizado em 29/05/2012 14h44

Fonte: http://redeglobo.globo.com/globoeducacao/noticia/2012/04/professores-usam-criatividade-para-tornar-aulas-mais-interessantes.html

Acesso: 27/07/12 





Curso de licenciatura: o desafio de formar bons professores ontem e hoje

Curso de licenciatura: o desafio de formar bons professores ontem e hoje

Ana Monteiro, diretora da Faculdade da Educação da UFRJ, fala sobre a evolução da formação docente e sobre a demanda urgente por qualificação 

Dados do Censo da Educação Superior de 2009, divulgados em 2011, revelaram um aumento no número de formados em cursos de licenciatura, aqueles destinados à formação de professores para o Ensino Fundamental e Ensino Médio. Em 2002, foram 133 mil formandos e em 2009, 241 mil. Mas esses cursos de licenciatura formam bons profissionais? De acordo com Ana Monteiro, diretora da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o governo ampliou o acesso à educação, mas ainda precisa resolver outros problemas.

“Como formar professores qualificados para atender a demanda, uma vez que os salários não são atrativos? Os estudantes não querem ingressar em uma carreira que perdeu o prestígio, aí se voltam para a área de pesquisa. A demanda por bons professores é urgente – para trabalhar na escola de hoje, com o aluno de hoje. Parece que só o cientista produz conhecimento, mas o professor também o faz, em outro contexto. Ele não está EM um laboratório, mas em uma escola, e trabalhar com a formação de pessoas é um desafio muito complexo”, ressalta.

Para a diretora, os cursos de licenciatura sempre podem melhorar. “Acho que ainda falta articulação com os professores que ministram as disciplinas específicas. Por exemplo, um aluno de história que tem aulas no campus do Largo do São Francisco, no Centro do Rio, e faz disciplinas de licenciatura no campus da Praia Vermelha, na Urca: os professores dos campi não se falam, não há uma articulação entre os docentes que estão cuidando dos alunos”.

Para entender como funciona a licenciatura hoje, precisamos voltar ao passado. O curso de formação de professores nasceu na antiga Universidade do Brasil, atualmente UFRJ, na década de 30, na Faculdade de Filosofia. Em 1968, a Faculdade de Filosofia deixou de exercer a função de formar professores, e se criou a Faculdade de Educação, que passou a oferecer a formação de licenciatura, e os institutos de ensino. A fórmula utilizada era a chamada “3 + 1”, com o aluno tendo três anos de formação específica na área e um ano de formação pedagógica.

“O sistema de licenciatura criado na UFRJ acabou sendo copiado pelas outras universidades do país e formou uma geração de professores qualificados. Com o passar do tempo, o papel do professor e da escola foi mais e mais questionado. Percebemos também que a formação pedagógica precisava ser mais ampla. Em 2002, o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou uma resolução mudando a fórmula do ‘3 + 1. O aluno já pode ingressar direto para fazer o curso de licenciatura, não é o bacharel que depois vai fazer a licenciatura. Acho que essa mudança é importante, porque valoriza a licenciatura e atende a demanda do futuro professor, que se sente mais preparado para a hora ‘h’ quando entrar na sala de aula. Muitos alunos reclamavam que não se sentiam prontos para lidar com crianças e jovens”, explica Ana.

Segundo a diretora, os cursos que já tem opção de licenciatura no vestibular são Química, Física, Matemática, Geografia, Educação Artística, Letras, História e Literatura. Após alguns períodos, os alunos podem optar pela licenciatura ou bacharelado. As disciplinas específicas de licenciatura são Estrutura e Funcionamento do Ensino de 1º e 2º graus, Didática, Sociologia da Educação, Psicologia da Educação, Fundamentos Filosóficos da Educação e Prática de Ensino.

“O futuro professor começa a ter contato com os alunos quando faz a Prática de Ensino, uma espécie de estágio supervisionado por um professor. A prioridade é o que estágio seja feito em escolas públicas, eventualmente em colégios particulares. Em 2001, o governo determinou que o estágio deveria passar de 300 para 400 horas. Isso é importante para que a formação não seja aligeirada”, diz Ana.

De acordo com informações da Câmara de Educação Básica do CNE divulgadas em 2011, o Brasil tem um déficit de 300 mil professores, nas redes estaduais e municipais. A segunda licenciatura seria uma alternativa apontada por especialistas para minimizar esse problema, mas a diretora alerta que essa pode não ser a solução. “Muitos professores trabalham em vários lugares, porém, dar mais do que 40 horas de aula é muito complicado, acaba afetando a saúde. Eles não têm tempo para preparar as aulas, para estudar... O ideal é aumentar os salários, permitindo que os profissionais possam se dedicar exclusivamente à atividade  docente", completa.

 
Globo Cidadania - 21/04/2012 05h58 - Atualizado em 29/05/2012 14h44

Fonte: redeglobo.globo.com/globoeducacao/noticia/2012/04/curso-de-licenciatura-o-desafio-de-formar-bons-professores-ontem-e-hoje.html

Acesso: 27/07/12 

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Ministro lança pacote de iniciativas de fomento

O lançamento de um pacote de medidas foi o ponto principal da conferência do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp (foto, à dir.), nesta segunda-feira (23), na 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em São Luís. O objetivo é otimizar recursos orçamentários, manter, aprimorar e criar programas mobilizadores e dar consistência às políticas da área, com o intuito de promover os temas como um dos eixos estruturantes do desenvolvimento do Brasil, nos próximos anos.

O anúncio inicial foi a renovação por mais dois anos (até 2015) de 116 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) que atuam em áreas de conhecimento estratégico para o desenvolvimento sustentável da sociedade, como energia, nanotecnologia, biodiversidade, tecnologia da informação e comunicação (TICs) e meio ambiente.

O ministro também informou que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) lançará nova chamada do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) na segunda-feira (30). Desta vez, Austrália, Alemanha, Canadá, Coreia do Sul, EUA, Holanda, Portugal e Reino Unido, são os países que o programa alcançará. Foi informado que acordos com China, Japão, Irlanda, Finlândia e Noruega, e instituições como o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e as universidades de Oxford e Harvard estão próximos de serem finalizados. Nestes meses de julho e agosto, o CNPq está efetuando ainda chamadas públicas voltadas para tecnologias apropriadas ao desenvolvimento dos assentamentos do Plano Nacional de Reforma Agrária e áreas como nascimento prematuro e saúde bucal, entre outros.

Fonte:
http://boletim.sbq.org.br/noticias/n467.php
Acesso em 26/07/2012 


CNPq lança nova Plataforma Lattes

CNPq lança nova Plataforma Lattes

Os 2,7 milhões de usuários da Plataforma Lattes tiveram novidades a partir desta segunda-feira (22). O CNPq inaugurou a nova interface do sistema que é uma base de dados de curriculos, instituições e grupos de pesquisa. O lançamento foi feito pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, durante a sua palestra na 64a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontece de 22 a 27 de julho, em São Luis (MA).

A grande novidade da nova Plataforma Lattes é a possibilidade de o pesquisador registrar atividades de inovação, projetos desenvolvidos em parceria com empresas e órgãos públicos, ações de popularização científica, patentes e registros.

De acordo com o presidente do CNPq, Glaucius Oliva, essas experiências profissionais não eram levadas em conta em um processo de avaliação de pedido de bolsa. "A mudança significa um salto na ciência brasileira. As avaliações que se faziam dos currículos eram feitas apenas pela produção acadêmica dos pesquisadores", lembrou Oliva.

O MCTI espera com as alterações estimular cientistas a aplicar os seus conhecimentos em atividades não relacionadas à produção acadêmica. "Queremos estimular a inovação em projetos de parceria com empresas, entre outras opções. Até hoje o indivíduo que fazia inovação não era reconhecido nas avaliações [do CNPq]. Até porque a informação não estava registrada. Agora, temos condição de avaliar e estimular que essas atividades aconteçam no país", garantiu.

Foi ampliada também a quantidade de campos para detalhar a atividade científica realizada. Com mais informações, a tendência é que a procura por pesquisas e especialistas fique mais rápida e precisa.

Fonte: Agência Gestão CT&I
http://boletim.sbq.org.br/noticias/n467.php

sábado, 14 de julho de 2012

A Química Perto de Você

 
 
 
Como parte das comemorações do Ano Internacional da Química, a Sociedade Brasileira de Química (SBQ) lançou o livro A Química Perto de Você, com experimentos de baixo custo para a sala de aula do Ensino Fundamental e Médio.

O download do livro é gratuito e pode ser feito no site do Ano Internacional da Química. Clique aqui para fazer o download.